quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Para que serve os bigodes dos gatos?

Augusto Luchesi Matos, 8 anos, e Camila Rigel da Silva, 7, de Santo André, sabem que não podem cortar o bigode dos bichos. Eles acreditam que os maiores bigodudos são os felinos, como o gato e o leão. “Acho que o bigode ajuda os animais a perceberem se tem gente no lugar em que estão, mas nem todos precisam dos pelinhos”, diz Augusto.
O bigode, que cresce próximo ao focinho dos bichos, não é como o pelo comum; este tem funções especiais. A principal é permitir ao mamífero – único a possuí-lo – perceber o que há ao redor e a temperatura do ambiente.
Nos felinos, é volumoso e tem comprimento igual ou maior do que a largura do corpo. Como são animais de hábitos noturnos, o bigode os auxilia a avaliar se conseguem atravessar um espaço apertado ou com obstáculos. Caso raspe os fios em algum lugar, o bicho entende que não dá para passar.
Nos elefantes, hipopótamos e rinocerontes, os pelos do bigode – chamados vibrissas – são poucos e bem pequenos. No entanto, também ajudam a sentir se está frio ou calor e se há algo perto ou longe.
Os pelinhos fazem com que o morcego saiba por onde voa. Como enxerga mal, ele utiliza o som para se localizar. Ao emiti-lo, as ondas sonoras batem num obstáculo – como árvores, por exemplo – e voltam para o bicho. Os fios do bigode são um tipo de antena que recebe a vibração do som, levando a mensagem ao cérebro. Dessa forma, o morcego consegue desviar das barreiras.
Em mamíferos marinhos, como focas (que também enxergam pouco), o bigode é fundamental para guiá-los embaixo d’’água. Por meio das vibrissas, esses animais conseguem identificar o que é alimento ou obstáculo.
O bagre é chamado catfish (peixe-gato em inglês) por possuir ‘bigodes” semelhantes aos dos mamíferos. Apesar disso, não são pelos. Trata-se de um órgão que também possibilita ao animal saber o que tem no ambiente.

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